Tomada de posição - Revista Visão
Reportagem publicada na Revista Visão, na sua edição Nº 1420, com o título de capa "Chega - os segredos do pregador Ventura"
Um artigo de imprensa que não pode ser mais do que isso...
Um crente é um morador da terra um cidadão do Céu, essa ideia defendida em Filipenses 3, não pode ser esquecida mesmo quando, um acontecimento, uma opinião ou uma notícia, possa fazer crescer a vontade de dar o murro na mesa. É aí que o crente tem de ser a diferença.
Como morador da terra o crente não pode nem deve andar alheado dos acontecimentos nem da política, tem antes o direito e dever de pensar e escolher, na Fé de que as suas escolhas o ajudam a exercer em sã consciência o seu dever, para que lhe assistam os seus direitos. Um crente seja cristão, evangélico, muçulmano, budista tem o seu lugar na sociedade e como tal o direito de participar nela.
Um artigo de investigação da revista "Visão" fala do partido Chega e das alegadas ligações a vários setores, um deles classificado de "poderosos lóbis evangélicos". É um trabalho jornalístico e como tal, tem a função de informar e sobretudo de vender a informação que contém, logo o título deve ser apelativo o suficiente em poucas palavras.
Esse vasto artigo, detalha nomes e declarações de elementos do partido que falaram à investigação sobre os tais "lóbis evangélicos". E desfilam os nomes de uma dirigente do Chega que é cristã evangélica adepta de Bolsonaro, um pastor evangélico reformado de 82 anos de Loures e uma candidata do partido pertencente à Comunidade Cristã de Lisboa que faz referência a uma eventual proximidade do canal Kuriakos, da Igreja Maná ao partido de André Ventura.
A investigação da Visão foi ainda ouvir um professor da Universidadeda da Beira Interior, ele diz que pastores evangélicos tecem elogios ao partido Chega durante os cultos, terá sido o resultado de pesquisas que fez com outras duas pessoas, na Área Metropolitana de Lisboa.
Convém já agora acrescentar que no passado 13 de maio, André Ventura, líder do Chega escreveu o seguinte no Twitter e que passo a citar, "a 13 de maio de 1917 Portugal mudou para sempre. Fomos escolhidos! Também eu senti esta mudança profunda num 13 de maio da minha vida. Hoje sinto, sei, que de alguma forma a minha missão política está profundamente ligada a Fátima. É este, talvez, o meu grande segredo!..."
Nós Igreja temos a obrigação de ouvir, e se necessário reagir, lembrando que foi em silêncio que Cristo respondeu aos que lhe levantaram falsos testemunhos.
Na MSBN, não fazemos campanhas por partidos ou pessoas, cada um como morador da terra deve ter um partido, um candidato, se o desiludir pode e deve mostrar o cartão vermelho numa próxima oportunidade, mas sem discussões sem adjetivos. Vivemos em sociedade mas temos a missão de fazer a diferença.
A Igreja não é um lugar de discussões políticas, até porque o nosso único candidato tem vencidas todas as eleições no passado, no futuro e pela eternidade. Ámen!
Luísa Margarida Gândara Agostinho
MSBN Portugal
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